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História Only me and you - O dia em que a minha vida mudou


Escrita por: Hitsuka-chan

Notas do Autor


E ae, pessoal. Tenho 2 coisas importantes pra falar antes de começarem a ler:

1º - Eu consegui ter o prazer de escrever a PRIMEIRA fanfic de Magi aqui no Animespirit, e estou muito feliz com isso.

2º - Eu NÃO escrevi essa fanfic porque eu gosto desse casal ou porque eu sou fujoshi. "Então por que diabos vc tá escrevendo isso?" É o que vcs devem estar pensando. A resposta é simples: Não tenho ideia do que fazer de aniversário pra minha amiga fujoshi quando ela fizer aniversário e nem quero gastar muito dinheiro nessa época, porque vou estar economizado dinheiro pro AnimeFriends.

RECADO PRA AMIGA - Espero que tenha gostado, Envy!!!! Porque eu deixei meu orgulho de lado só pra escrever isso!!!!!!

Enfim, boa leitura.

-------- VERSÃO ATUALIZADA --------

Capítulo 1 - O dia em que a minha vida mudou


Fanfic / Fanfiction Only me and you - O dia em que a minha vida mudou

Meu nome é Hakuryuu. Sou apenas um estudante comum, ou melhor, era. Eu tinha uma vida comum, um tanto quanto tediosa. Sempre fazia a mesma coisa, conversava com as mesmas pessoas, ia para os mesmos lugares, ouvia as mesmas músicas. Era tudo muito monótono, mas acho que devia ter dado um pouco mais de valor ao “monótono pacífico” que sempre tive. Naquela época, tudo que eu queria era algo que me livrasse de vez do meu tedioso mundinho habitual. Mesmo assim, uma das coisas que eu mais odiava que acontecia raramente nesse meu mundo eram pessoas usando e falando de magia. Aquilo me irritava profundamente.

Até alguns dias atrás, eu nunca acreditava naquilo que as pessoas chamavam de magia, e ria muito de quem acreditasse. Também ria daquelas pessoas que diziam ter visto fadas ou demônios, aos meus olhos essas pessoas eram apenas pessoas depressivas que não tinham nada para fazer e acabavam criando essas coisas em suas mentes para se distrair. Tudo isso para mim era apenas invenções de pessoas com problemas mentais, até aquele dia chegar.

Era um dia normal, como todos os outros. O tempo estava um pouco nublado, apesar disso fui para a minha escola sem me preocupar com a chuva, muito pelo contrário, estava até feliz por chover, adoro quando me molho na chuva. Enfim, como a escola era um pouco longe, eu tinha que pegar um trem, mas ele estava mais atrasado do que o de costume, então sentei no banco até ele chegar.

Uma pessoa chegou do nada e se sentou ao meu lado. Era um grande amigo meu, Sinbad.

— Olá, Hakuryuu. - me cumprimentou enquanto sorria - Há quanto que não nos vemos no caminho da escola.

Ele é uma boa pessoa, ele é meio burro e tira notas baixas, mas quando se trata de distração você nunca fica entediado. Teve uma vez que roubaram o uniforme escolar dele e ele veio literalmente só com uma folha cobrindo “aquela” parte. Foi mesmo divertido, mas ele quase foi expulso.

— É verdade, faz mesmo muito tempo que não nos vemos assim na estação. - respondi calmamente, dando mais espaço para ele poder ser sentar melhor.

Começamos a falar de vários assuntos da escola, e ele ficou me fazendo rir a cada frase que dizia. O trem chegou alguns minutos depois que começamos a conversar. Pegamos o trem e fomos para a escola. O trem estava lotado, e não havia muitos lugares para duas pessoas ali. Felizmente, encontramos dois lugares, mesmo que separados. Sinbad se sentou com algumas garotas da 8ª série. Eu não tive tanta sorte e me sentei perto de uma mãe com uma garotinha e alguns velhos bêbados.

Eu achava que não dava para ficar pior, mas de repente um brilho de esperança se acendeu em mim. Uma bela garota de cabelos compridos se sentou ao meu lado. Ela tinha olhos verdes e cabelos loiros, algo realmente raro hoje em dia. Também estava usando uma roupa preta e um chapéu preto, que a deixava ainda mais bonita naquele caso. Ela me ignorou, mas eu não me importava, desde que eu pudesse apenas vê-la, tudo ficaria bem para mim.

Pouco tempo depois, ela me olhou com uma cara um tanto como assustadora e finalmente falou comigo:

— Ei, qual é o seu nome? - perguntou

— Me-meu nome é Hakuryuu. - respondi surpreso com sua pergunta

— Entendo.

Ela voltou a me ignorar. Ela olhou para Sinbad, mas eu até entendo o porquê dela olhar para ele. Naquele momento, ele estava com as garotas literalmente fazendo fila para o beijarem. Me esqueci de dizer sobre ele que ele é um pegador nato. Não há nenhuma menina que nunca foi atraída por ele ao olhá-lo. Talvez ela também tivesse sido pega pelo que eu chamo de “o aroma de pegador de Sinbad”.

De repente o trem parou de se mover no meio do percurso. Todos estranharam o porquê daquilo acontecer. A garota dos olhos verdes não se importou muito com a parada do trem. Pelo contrário, estava se segurando para não rir. Ela se levantou, abriu a porta do trem forçadamente e saiu andando. Como estava curioso, eu a persegui escondido, para que ela não me notasse. Ela foi andando em direção a uma rua conhecida por ser construída em cima de um antigo cemitério, por isso ninguém sequer ousava chegar perto dela.

Ela parou perto de um antigo prédio. Uma pessoa parecia estar esperando por ela.  A pessoa estava usando umas roupas incrivelmente estranhas, e tinha um tanquinho aparecendo. Me escondi dentro de um daqueles depósitos de lixo para conseguir escutar de perto a conversa.

— E então, Titus? Encontrou alguém com potencial? - perguntou enquanto olhava a garota com um olhar sério em seus olhos

— Sim. - respondeu a garota de olhos verdes, agora sei que seu nome é Titus - Ele parece ser bem poderoso.

— E onde ele está?

— É o garoto que está me seguindo. Seu nome é Hakuryuu.

Naquele momento me desesperei. Como ela sabia que eu estava a seguindo? O que eles queriam comigo? Essas perguntas não pararam de sair da minha cabeça. O pior é que eles estavam indo em direção justamente até onde eu estava. Saí correndo depressa para despistá-los. Fugi para uma rua bem movimentada e tentei me esconder na multidão, mas eles continuavam me seguindo.

Cheguei na minha escola, nesse momento eles pararam de me seguir e foram embora. Um pouco mais calmo, entrei nela e fui para a minha classe. A aula já tinha começado, mas me deixaram entrar por que souberam do que ouve com o trem que eu estava. Simbad também havia chegado atrasado, mas nem tanto quanto eu. Parece que alguma daquelas garotas da 8ª série ligou para a mãe dela para vir buscá-la e ele recebeu carona. Tem vezes que eu invejo tanto aquele aroma de pegador... Enfim, eu cheguei bem na hora do intervalo, então fui com Sinbad até a cobertura almoçar, como sempre fizemos. Contei a ele o que havia acontecido.

— Você bebeu enquanto corria para a escola, Hakuryuu? Quer dizer que a menina do trem, que nem te conhece, falou para um cara com tanquinho algo que acabaram fazendo eles te perseguirem? Você tá louco, cara!

— Acredite, foi a mais pura verdade.

— Claro, e eu sou um rei de um país chamado Sindria, onde eu tenho vários guerreiros fiéis à mim, sendo que um deles tem uma cabeça de dragão, uma é uma feiticeira de água, o outro é um espadachim maluco e o outro é um ex-assassino chamado Jafar.

— Não exagera, Simbad.

Ficamos conversando, falando sobre diversas coisas enquanto o tempo passava. Já estávamos descendo da cobertura, quando vi algo voando em uma enorme velocidade, se aproximando de onde a gente estava. Não conseguia ver direito, mas com certeza não era um pássaro, muito menos um avião ou um helicóptero. Quando aquilo chegou mais perto, simplesmente não acreditei no que havia visto, era uma criança!

A criança pousou bem onde a gente estava. Sinbad saiu correndo pra baixo, enquanto eu, paralisado de medo, não conseguia me mover. Ela se aproximou de mim, lentamente. Aposto que ela estava fazendo isso somente para me deixar mais e mais aflito. Ela chegou perto de mim e finalmente falou algo que me fez pirar de vez.

— Ei, você pode me fazer o favor de morrer?

Foi exatamente isso que ela falou para mim antes de me atacar com a tal magia da qual eu nunca consegui aceitar. Cai no chão, coberto pelo meu próprio sangue. Não conseguia ver o ferimento causado em meu corpo, mas era óbvio que ele era fatal. Minha visão já estava começando a embaçar, e meus sentidos começando a falhar. Era bizarro, tinha um enorme ferimento em meu corpo, mas não sentia nenhuma dor. Acho que isso foi um pouco da misericórdia de Deus para alguém que estava prestes a morrer. De repente ouvi vozes de duas pessoas que se aproximaram dali, mas não conseguia escutar direito.

— Parece que chegamos tarde.

— Verdade, Titus. Parece que terei de fazer aquilo.

— Tem certeza, mestre?

— Sim, no estado que ele está agora, não tenho muita escolha. Ei, garoto, está me ouvindo? Você me dá bastante trabalho, ein?

Ouvi passos de alguém se aproximando de mim. Minha visão estava embaçada, mas ainda assim consegui ver. Era aquela pessoa de roupas estranhas com tanquinho que tinha visto com Titus. Ele se aproximou de mim, e mesmo com meus instintos de sobrevivência me dizendo para fugir, naquele estado, não podia sequer mover um dedo. Ele me segurou, mas não podia reagir. Minha vista finalmente cegou, mas pude sentir claramente o que aconteceu. Ele me beijou. Pude sentir seus lábios encostados nos meus. Não sou homossexual ou nada desse tipo, mas aceitei. Depois disso, não aguentei mais ficar consciente e morri.


Notas Finais


Bem, espero que tenham gostado da minha fic...

RECADO PARA A AMIGA - Se vc achou essa fanfic enquanto procurava imagens na internet... parabéns pelo trabalho, mas vou continuar escrevendo os caps e deixar no meu pc até o dia chegar. Talvez poste alguns se muita gente gostar.


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