1. Spirit Fanfics >
  2. Only me and you >
  3. Algumas perguntas respondidas e outras que se formam

História Only me and you - Algumas perguntas respondidas e outras que se formam


Escrita por: Hitsuka-chan

Notas do Autor


Bom... como posso dizer... ME DESCULPEM POR NÃO POSTAR NADA DURANTE TANTO TEMPO! É porque adivinhem. Lembra quando eu disse que essa era uma fic de aniversário da minha amiga e que postaria se ela não descobrisse nada? Então... o pior aconteceu e ela descobriu o link por causa de um ser anônimo que tava procurando fics Juhaku.
Vou fazer assim, então: até 6ª feira eu posto um cap por dia, e depois vou postando um novo semanalmente, blz?
O título não foi o melhor que eu já criei mas eu acho que dá pro gasto.
Bem, isso é tudo, boa leitura.

Capítulo 2 - Algumas perguntas respondidas e outras que se formam


Fanfic / Fanfiction Only me and you - Algumas perguntas respondidas e outras que se formam

Acordei em um quarto extremamente grande, cheio de grandes decorações. Aquele quarto parecia até ser de uma pessoa incrivelmente famosa, do tanto de decorações que existiam nele. Olhei para meu corpo cheio de ataduras e me lembrei do que havia acontecido.  Embora minha memória estivesse falhando, me lembrei dos acontecimentos daquele dia.

Alguém tinha me atacado com alguma magia, mas me esqueci de como ele era. E também... Aquele cara do tanquinho me beijou! No que ele estava pensando?! Nem acredito que aquilo havia acontecido. Bem, talvez tudo aquilo não tivesse passado de um sonho bem maluco que tive. Mas aquele sonho não importava muito agora... A questão era: Que lugar é esse? Por que eu não estou no meu quarto, como de costume? De repente, alguém abriu a porta do quarto onde estava. Era aquela garota de olhos verdes que tinha visto em meu sonho. Mas espera aí. Se aquilo era um sonho, como ela estava aqui, na vida real?

— Já está melhor, senhor Hakuryuu?

Não respondi. Estava muito ocupado pensando nas coisas mais sem sentido, como aquele sonho ser real. Mesmo assim, ainda não acreditava, mesmo com aquela evidência bem na minha frente.

— Está se sentindo bem? Quer que eu te ajude a levantar?

— Eu estou bem, mas quem é você? E onde estou? - respondi levantando-me da cama.

— Achei que já sabia o meu nome, já que ouviu a conversa entre mim e meu mestre. Mas meu nome é Titus. Muito prazer. - respondeu educadamente enquanto me ajudava a levantar. - Meu mestre vai responder as suas perguntas. Venha comigo.

— Mestre? Do que está falando, garota?

— É aquela pessoa que te beijou. Acho que você o chamou de “cara do tanquinho”. A propósito, eu sou um garoto.

— ELA É HOMEM?!!!!!!!!!

Quase não acreditei no que ela falou. Meu primeiro e mais importante amor é um garoto... Enfim, ele me guiou naquela enorme casa, que mais parecia um labirinto de tão grande, até chegarmos a uma enorme porta. Titus falou algumas palavras estranhas, que pareciam até parte de algum encantamento complicado, e depois que terminou, bateu na porta com um tipo de sequência. A porta abriu assim q ela terminou.

Entramos no local. Aquilo era simplesmente inacreditável. Tudo, absolutamente tudo era feito de ouro puro. Além disso, várias pessoas estavam ajoelhadas, como se estivessem estando na presença de um rei poderoso que acabara de chegar vitorioso de alguma luta. Perguntei a mim mesmo que tipo de pessoa moraria ali. Mais à frente, havia uma pessoa sentada em um trono. Ela estava sentada de um modo bem estranho, daquele tipo que não se importava com nada.

Me aproximei cada vez mais daquela pessoa, enquanto sentia uma estranha sensação passando pelo meu corpo. Só quando cheguei mais perto é que notei que aquela pessoa era o cara do tanquinho. Então ele era mesmo o “mestre” da qual Titus estava falando...

— Então você finalmente acordou, Haku-chan. - falou em um tom irônico enquanto se sentava de um jeito melhor em seu trono.

— Haku-chan...? - respondi um pouco constrangido.

— Podem sair, pessoal. Você fica, Titus.

— Certo. - respondeu Titus, enquanto se ajoelhava e fazia reverência a ele.

Toda aquela imensidão de pessoas que estavam ali a pouco tempo atrás foram embora, enquanto naquele enorme salão só sobrava eu, aquele homem e Titus. Ele finalmente me deu um sinal, dizendo que já podia fazer qualquer pergunta que eu quisesse. Por onde começar... Estava tão confuso sobre minha situação atual que não fazia ideia do que perguntar primeiro. Mas primeiro, tinha que esclarecer uma coisa de enorme importância:

— Não era pra eu estar morto? - perguntei impacientemente.

— Nossa, acho que você foi o primeiro que perguntou isso logo de cara. A maioria dos humanos acha que tudo foi simplesmente um sonho, acredita?

Não entendi o que ele quis dizer quando falou a palavra “humanos”, como se ele não fosse um. Fiquei curioso com isso e perguntei:

— Ei, mas você não é um humano, também?

Ele começou a rir sem parar. Não entendi o motivo de tanta risada apenas com uma pergunta com uma resposta óbvia para mim. Ele parou de rir e finalmente me respondeu:

— Eu? Um humano? Não me faça rir mais do que já fez, garoto. Eu sou o que vocês chamam de Deus da Morte, ou Shinigami, se preferir.

— Shi-shinigami? - respondi com um pouco de medo.

— Isso mesmo. Bem, vou responder a sua outra pergunta. Sim, era realmente para você ter morrido, mas quando estava prestes a morrer, eu dei um pouco dos meus poderes para você com aquele beijo. Um pouco do meu sangue estava contido nele, assim eu selei um contrato que te fez manter vivo. Depois de fazer isso eu te teletransportei pra cá.

Não entendi muito do que ele falou... principalmente aquele negócio do contrato. Agora que ele havia falado algo sobre contrato, me deu uma enorme vontade de olhar para o meu corpo, para ver se não tinha nada de anormal acontecendo. Fiquei surpreso quando olhei para meu peito, havia uma enorme marca nele. Não tinha palavras para descrever aquilo. Era parecido com um anjo.

— Está surpreso, não? - perguntou, parecendo como se ele estivesse lendo a minha mente - Sempre é assim.

— Então, eu não sou o único?

— Digamos que você é um caso especial, Haku-chan. Normalmente, as pessoas me pedem para não as deixarem morrer, em troca de sua lealdade. - Disse enquanto se levantava do trono - No seu caso, como não pediu para mim que eu o revivesse, a única coisa que deve fazer é ficar perto de mim, caso contrário vai acabar morrendo por causa do contrato de sangue.

Não entendi direito o que ele falou, mas entendi que eu não podia sair de perto dele... O que será da minha vida agora, meu Deus?

— Não parece ter gostado da notícia, certo? - falou com um tom mais suave, lendo minha mente novamente - Bem, vamos parar de falar disso. Meu nome é Judal, prazer em te conhecer, Haku-chan. - falou estendendo sua mão direita.

— Judal? Bem, prazer, eu acho. - falei apertando sua mão.

— Bem, tenho coisas pra fazer, quer que eu responda mais alguma coisa?

— Onde eu estou?

— Ah, sim. Como foi que me esqueci de dizer isso? Bem, como posso dizer... Você está em um mundo de mais ou menos 10000 anos atrás do que o seu, está no continente oriental onde seria a Arábia. Mas aqui é uma dimensão completamente diferente, então aqui é a era atual, e este lugar se chama Império Kou. Entendeu tudo?

— Não. - respondi ironicamente.

— Ah. Algum dia você vai entender, tô sem vontade de te explicar agora. Se me dá licença, eu tenho que voar por aí.

Voar? O que ele queria dizer com isso? Estava tão distraído que nem notei que ele começou a flutuar. Ele foi flutuando até a porta gigante, abriu-a, e finalmente saiu.

Titus me levou até o meu quarto, depois do interrogatório. Ele disse que a mansão é o único lugar onde não importa onde Judal estivesse, eu poderia ficar lá tranquilo sem correr risco de vida.

Assim que chegamos no quarto, sentei-me naquela enorme cama. Embora Judal tivesse falado que eu estou na Arábia de vários anos atrás, a decoração de tudo no quarto se parecia oriental, ou melhor, se parecia chinesa ou japonesa antiga. Acho que é até mais normal dizer que aquilo era um quarto de um grande rei ou senhor feudal.

— Já está começando a se acostumar? - perguntou Titus - Depois de um tempo, se quiser, eu te levo para dar uma volta na mansão.

— É mesmo, ainda não conheço este lugar. Ei, Judal disse que eu era um caso especial, mas e você?

— Bem, eu sou como todos os outros... Ele já falou como é o processo - falou enquanto arregaçava a manga de seu braço esquerdo - Normalmente, o mestre Judal escolhe pessoas que possuem algum potencial que estão perto de morrer, e as oferece uma nova chance. Essa marca representa o contrato que fizemos com ele, embora ela seja diferente para cada um. Ela representa a personalidade de cada um.

Ele me mostrou a marca dele, ela se parecia com uma flor. A marca estava bem perto de seu cotovelo esquerdo.

— Então... Eu estava com medo de perguntar naquela hora, mas por que ele me procurava e por que ele me reviveu?

— Parece que você tem algum tipo de força especial, esse é o motivo. A gente planejava apenas trazê-lo pra cá, mas como estava à beira da morte, então ele não teve muita escolha.

— Entendo.

— Bem, vou te deixar aqui. Se quiser algo me avise.

— Certo.

Fiquei sentado na cama por alguns minutos, depois, deitei-me na cama e comecei a refletir sobre tudo que havia acontecido hoje. Aquilo era muita coisa pra minha cabeça de colegial, ou melhor, ex-colegial comum entender. Perdido em meus pensamentos, finalmente o sono me pegou e eu adormeci.


Notas Finais


Bem, alguns agradecimentos as minhas amigas Coelho, Gato e Panda por me ajudarem com as ideias. Muitas partes de comédia da fic eu tiro de ações, conversas e bilhetes entre elas (elas n são do site, são minhas amigas da escola).

Amanhã tem mais um capítulo, então até lá.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...