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História Heartbreaker - Desabafo


Escrita por: itsmrsbieber

Capítulo 12 - Desabafo


Fanfic / Fanfiction Heartbreaker - Desabafo

E eles vão te cobrar coisas que nem eles mesmo são capazes de fazer


 

Jéssica P.O.V

 

 

Estava estática, tentando colocar as coisas que Caitlin falou na minha cabeça. Eu não tinha reação, fiquei minutos segundos parada resolvendo a situação com o meu cérebro.

 

—  Como assim? -tentei ser o mais natural possível para ela não estranhar.

 

—  Ah amiga, eu tô cansada desse joguinho do Justin, eu percebo sabe, percebo o jeito que ele me olha e eu acho que agente ainda pode ter chances -ela suspirou apaixonada e eu só queria quebrar a cara dela no meio, mas eu tinha que me acalmar e pensar que ela nem sabe sobre nós.

 

—  Então, você acha que ele ainda gosta de você -falei naturalmente, ele era outro que iria morrer, eu sei que a Cait é exagerada mas... eu não sabia mais de nada.

 

—  É, então, eu achei que por você ser a minha amiga iria poder me ajudar. E você e ele são super apegados e tau e isso melhora a minha situação -ela sorria estridente e as chances de ela saber sobre nós caíram da minha mão feito areia, agora eu me sentia ferrada em todos os sentidos.

 

—  Acho que posso dar um jeito -disse passando a mão no cabelo com confusão no olhar e Caitlin vibrou do outro lado.

 

—  Você faria isso por mim? -ela tinha um sorriso meigo no rosto.

 

—  Claro!

 

—  Awwn amiga -sorri fraco- então, me fala o que você ia falar -ah, isso com certeza não.

 

—  Não era nada demais -falei sem jeito.

 

—  Como não? você disse toda animada para mim, vai Jessie fala -ela insistiu.

 

—  Não foi nada demais, eu juro.

 

—  Tudo bem -ela deu de ombros- e como foi o seu passeio essa noite -ela disse rindo e me lembrei do quão perfeita foi a minha noite.

 

—  Ah, foi legal -nem tinha mais clima para conversar com ela, não agora.

 

—  Ah sim -ela sorriu- ai amiga, o Justin daqui a pouco disse que passava aqui, eu tô saindo beijos.

 

—  Ah sim -eu iria matar aquele desgraçado- vai lá amiga e boa sorte.

 

—  Ah, isso eu tenho e demais -desliguei a chamada fechando o notbook e eu tava muito ferrada, eu tinha que consertar esse mal entendido antes que as coisas ficassem mais complicadas, imagina o Justin acaba falando alguma coisa e ferra com tudo.

 

—  Droga! -sussurrei me deitando na cama, fiquei pensando no que Cait me disse e isso poderia ser um grande problema, na verdade isso não estava no combinado, mas já foi e eu estava perdida. 

 

Papai e mamãe estavam em casa e mamão passou uma vez no quarto para confirmar se eu estava lá, fingi que estava dormindo para poupar assunto, eu fiquei pensativa em se deveria contar para ela ou não, a verdade era que eu precisava falar com alguém sobre isso ou acabaria explodindo. Fiquei mais um tempo no quarto e já estava com fome, me levantei indo até a cozinha e não tinha nada pronto, e eu não estava com a mínima vontade de fazer nada, fiz um sanduíche natural e peguei um copo de suco e comigo isso mesmo, depois me juntei a mamãe, que estava na sala assistindo e Papai estava na mesa de centro com seu notbook e com uns papéis em volta, provavelmente resolvendo alguma coisa do trabalho, é só isso que ele faz.


Não estava com nenhuma animação assistindo TV, meus pensamentos estavam em outra coisa, Justin. A nossa noite não saia da minha cabeça, o sorriso dele, ele dizendo que me amava, ele me beijando, como ele consegue essa proeza de me deixar sem chão desse jeito? 


— MAS O QUE É ISSO? -Papai esbravejou e eu e mamãe pulamos no sofá de susto.


— O que ouve querido? -mamãe falou ainda extasiada com o susto.


— Eu não acredito nisso -ele falou rosnando e voltou seu olhar pra mim.


— O que foi Pai? -falei e ele me encarava com ódio.


— Você mentiu para mim Jéssica, eu não acredito nisso -seu olhar transbordava ódio- EU NÃO ACREDITO -ele gritou.


— Tom, o que foi? -Mamãe falou se levantando e Papai começou a fitar o computador, mamãe se juntou ao lado dele e eu encarava eles com o cenho franzido- Oh meu deus -Mamãe pôs a mão na boca e aquilo me deixou mais confusa ainda.


— Gente, o que foi? -questionei novamente me levantando e me juntando a eles- Meu Deus -falei ao ver tudo aquilo que eles falava, de primeira pensei "como assim"? Mas minha opinião mudou para quando eu vi a cara de Papai para mim e pensei "Fodeo!". No computador tinha uma foto minha e do Justin na noite de ontem assim que chegamos na tão boate, eu estava de mãos dadas com ele e de cabeça baixa, mas mesmo assim dava para perceber com todas as letras que éramos nós.


Na legenda dizia "O cantor Justin Bieber foi visto chegando a uma boate em Toronto acompanhado de uma garota, provavelmente alguma pegante". Fiquei estática por alguns momentos tentando processar aquela informação, ou melhor, tentando arranjar de alguma forma como fugir da bronca que estava prestes a tomar. mamãe e Papai me olhavam esperando uma explicação, voltei a ler aquilo com intuito de fugir por enquanto de alguma explicação, a minha sorte foi que uma garota que estava na balada disse que viu Justin ficando com outra garota e que pelo que ela percebeu éramos somente amigos.


— Ta vendo Jéssica, é por isso mesmo que eu não te quero junto dele -Papai disse fechando com força a tela do computador me assustando.


— Pai, agente só saiu junto, não foi nada demais -Agradeci aos céus por não ter nada sobre o hotel, ou nosso beijo, ai sim, eu poderia me considerar uma garota morta. 


— Eu e sua mãe confiamos em você e eu sabia que você estava aprontando, sabia -ele tinha um olhar assustado r e parecia está se controlando para não voar em cima de mim.


— Me diz uma coisa -me aproximei dele- se eu dissesse que iria sair com o Justin você iria deixar Pai? 


— MAS É CLARO QUE NÃO -ele gritou- MAS ISSO NÃO JUSTIFICA O SEU ATO, NÓS SOMOS OS SEUS PAIS E VOCÊ DEVERIA TER RESPEITADO A MINHA DECISÃO DE NÃO QUERER TE VER MAIS COM ELE.


— POR QUE PAI? -Falei no mesmo tom- POR QUE VOCÊ NÃO ME QUER JUNTO AO JUSTIN? POR QUE NÃO ME QUER PRÓXIMA A ELE? -cruzei os braços.


— PORQUE ELE NÃO É UMA BOA PESSOA, VOCÊ VER OS QUE OS SITES FALAM SOBRE ELE? ELE É UMA MÁ INFLUÊNCIA PARA VOCÊ JÉSSICA.


— Ah, então é só assim que você enxerga ele? É sempre assim -coloquei a mão na cabeça- As pessoas são assim, um bando de hipócritas que criam ilusões na cabeça delas e acreditam em tudo o que falam, em tudo que vêem.


— Ah então vai dizer que ele não fez as coisas que eu leio? Esse garoto é um mimadinho, que acha que por ser um famoso tem prioridades e é o melhor.


— O JUSTIN NÃO É ASSIM -gritei- EU CRESCI COM ELE, O SENHOR SABE DISSO E SABE QUE ELE NÃO É ASSIM.


— As pessoas mudam Jéssica, ainda mais no caso dele -ele disse com naturalidade- agora me diz, como é ser comparada a uma puta? a uma vadia? porque é isso que você vai ser se continuar andando com ele isso não vai ser sempre com a legende "pegante", vai ser isso mesmo que eu estou falando, esse garoto tem esse jeito malandrinho, mas ele não me engana e eu não estou orgulhoso ao saber que você mentiu pra mim e muito menos que saiu com esse garoto.


— É por isso meu deus, vocês só veem ele por esse lado. pelo play boy, mímado, maconheiro, será que você não veem que estão enganados? ele é um garoto normal, ele quer ter uma vida normal como qualquer garoto na idade dele quer ter, ele quer viver quer amar sem se preocupar com o que as pessoas vão falar dele por que acima de tudo ele é um ser humano, ele tem sentimentos. 


— Ele sabia que não teria uma vida normal desde que seguiu esse caminho, eu conheço esse tipo de pessoa Jéssica e eu não te quero envolvida nisso, não te quero envolvida com ele e nem perto dele.


— Pois você vai custar muito para conseguir esse proeza.


— Eu juro, que se eu ver mais uma foto de você junto com ele ou ao menos souber que você estiveram juntos eu te coloco em um convento, ou faço coisas até piores, você sabe Jéssica que eu não só falo, como ago -ele disse me ameaçando e eu arregalei os olhos o encarando incrédula. 


— Que tipo de Pai é você? você não quer me ver feliz é isso? quer ver a minha vida um inferno? -ele me olhou sem expressão- Você mal sabe ser Pai, você não tem tempo pra mim, você não tem tempo para você, e eu me pergunto até hoje como a mamãe ainda te aguenta, porque meu Deus, ela deve te amar muito não é mesmo? -Eu estava sendo sincera com todas as minhas palavras- Você é o pior Pai do mundo e as vezes eu me pergunto se eu realmente merecia tudo isso que estou vivendo, porque pra falar a verdade essa sua vida de merda tem feito a minha virá um inferno.


— Cala a boca. -ele disse respirando fundo para manter a calma e isso não estava me comovendo nem um pouco.


— Por que? ouvir a verdade dói tanto assim? -ele me encarou com sangue nos olhos- deve doer não é? Mas sabe, se é assim que você quer, é assim que você vai ter, eu vou estudar muito, tipo, muito mesmo para no futuro não ter uma vida assim, igual a sua. e eu não vou fazer o mesmo com os meus filhos, porque eu sei muito bem como isso dói e eles não serão tratados dessa forma... -senti uma ardência no meu rosto e sim, eu havia recebido um tapa no rosto.


—  Eu disse para você calar a boca.


—  Jéssica, vai para o seu quarto -Mamãe falou calma segurando no ombro dele.


—  Nem precisa pedir -falei com a mão no rosto e andando em direção ao meu quarto. 


Bati a porta do quarto com força me jogando na cama, eu não queria chorar mas isso foi impossível, passei o resto da tarde jogada na cama, meu celular tocou várias vezes, mas eu não atendi, acabei dormindo de tanto chorar. Acordei com o barulho alto do meu celular despertando, levantei devagar, meu rosto estava enxado de tanto que eu chorei, não havia mas nenhuma marca no meu rosto, mas na verdade nem era ele o que estava doendo. 


Tomei um banho morno e estava muito frio, coloquei uma calça jeans com uma blusa e uma jaqueta por cima. passei um pouco de maquiagem para esconder o rosto enxado. Eu estava nervosa para sair do quarto, eu iria me encontrar com o meu pai e isso não estava me animando nem um pouco. contei até 10 antes de abri-la e sair do quarto, mesmo querendo parecer não me importar isso era impossível para mim. Mamão estava na cozinha e nem um sinal de Papai, suspirei aliviada me sentando a mesa e me servindo, logo mamãe percebeu a minha presença.


—  Bom dia querida -ela sorriu abertamente.


—  Bom dia! -sorri fraco para ela.


—  Está chateada não é? -ela ficou me fitando e o choro bateu na minha garganta, mas eu não iria chorar, não ali. 


—  Estou normal mamãe! -falei sendo firme e mostrando que não queria muito assunto. 


—  Bom dia -escutei a voz de papai atrás de mim e estremeci, mas não respondi.


—  Bom dia querido -mamãe sorriu simpática e continuei tomando o meu café em silêncio.


— Tô saindo mãe -me levantei da mesa rápido assim que ele se sentou ao meu lado.


— Eu vou te levar a escola -Papai disse naturalmente.


— Não! -falei aumentando o tom de voz, fui até a sala pegando minha mochila e sai de casa. 


Iria ter que pegar no mínimo um taxi, que para a minha sorte tinha um parado em frente ao prédio, acenei para o mesmo e estava andando em sua direção quando fui pega de surpresa por algum fotógrafos eque estavam parados em frente ao prédio.


— Então você é a suposta pegante do Bieber -um dos caras falaram e eu coloquei a mão no rosto incomodada com o flashes.


— O que? -engoli seco.


— Saíram fotos suas com o Bieber entrando em uma boate, o que tem a dizer sobre isso?


— Eu nada -falei o encarando fria- mas acho que deveriam cuidar da vida de vocês -falei entrando de vez no taxi que saio imediatamente dali, peguei meu celular e tinhas algumas mensagens do Justin e várias ligações perdidas, ignorei tudo, eu precisava pensar e dar um jeito em tudo.


O taxi parou em frente a escola e sai dele imediatamente caminhando em direção a entrada, algumas pessoas olhavam para mim diferente e eu já tinha uma ideia do porque disso, fui até meu armário pegar meus livros e fui surpreendida por Natasha que estava atrás de mim.


— Oi -ela sorriu simpática.


— Oi Nath -retribui o sorriso.


— Já tomou café? -assenti- ah, vem mesmo assim -ela me puxou em direção a cantina e nos sentamos em uma das mesas- saíram umas fotos suas ontem, não foi?


— É foi! -afundei minha cabeça nos meus braços, eu estava perdida com tudo isso.


— O que aconteceu? 


— Minha vida está uma merda, só isso! 


— Por que? o que houve? -ela me olhou preocupada.


— Ah, eu te contei que o meu Pai tem essa implicância toda com o Justin e tau -ela assentiu- então, ontem depois que ele viu aquelas fotos ele ficou maluco, e não quer de jeito nenhum que eu ande com o Justin.


— Mas por que?


— Ah, ele fica falando que o Justin é uma má influência, que o meu mundo não é o dele  e várias coisas que me deixaram chateadas. -Fiquei pensativa por um tempo, claro que sim, eu poderia muito bem contar a ela, ela é uma pessoa confiável e não corria risco de contar para ninguém- Eu preciso te contar uma coisa.


— Manda!


— Eu e o Justin estamos juntos.


— Hãn? -ela me olhou com o cenho franzido.


— Agente ta tipo, ficando -ela arregalou os olhos me fazendo soltar uma risada abafada.


— Achei que eram só amigos.


— Mas éramos, até sábado -suspirei.


— Como assim? ele se declarou pra você?


— Em partes sim -sorri- ele é tão fofo


— Eu não estou entendendo mais nada -ela disse rindo- é sério.


— A pior parte é o meu pai, sério, eu to sentindo que isso não vai terminar bem.


— Vai dar tudo certo -ela sorriu amarelo- eu acho!


Ficamos conversando por mais um tempo e depois fomos para a aula, parecia tava tudo demorando, o relógio não andava, parecia que cada minuto era uma hora e eu não consegui prestar atenção em nada, foi um daqueles dias em que eu me sentia perdida, sem saber o que fazer, com meus pensamentos flutuando, sem contar que fui chamada atenção na aula algumas vezes por isso.


Quando o sinal do último tempo bateu, foi uma glória, eu já não estava na mesma aula que Natasha. guardei minhas coisas no armário. Fiquei um tempo esperando Natasha mais ela não apareceu então decidi ir embora, depois mandava uma mensagem, sei lá. Estava saindo da escola quando uma coisa me chamou a atenção, fiquei só observando aquela movimentação na minha, tinha um tumulto de gente em algum lugar, de inicio achei que fosse alguma briga ou algo do tipo, mas não tinha gente gritando nem tava, tava uma barulheira chata, mas nada que parecesse uma confusão, me aproximei das pessoas com curiosidade e não acreditei no que vi, puta que pariu, eu já estava fodida e ele ainda faz isso?


Justin?


Notas Finais




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