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História Heartbreaker - High School


Escrita por: itsmrsbieber

Capítulo 8 - High School


Fanfic / Fanfiction Heartbreaker - High School

Felicidade é uma combinação de sorte com escolhas bem feitas



 

Jéssica P.O.V

 

 

—  Não vai querer subir? -Peguntei assim que paramos em frente ao enorme prédio onde eu morava.

 

—  Deixa pra outro dia 

 

—  Tudo bem -sorri.

 

—  Não esquece, sábado ás 8 eu estou aqui, não vai furar comigo -ri.

 

—   Pode deixar senho Bieber -dei um beijo na bochecha dela e sai do carro assentindo para ele que pisou no acelerador saindo dali.  

 

Assim que entrei em casa vi Papai em pé em frente a janela que dava para a rua, assim que percebeu minha presença se virou me encarando.

 

 

—  Achei que não iria demorar na casa da Jéssica -ele disse me analisando.

 

—  Foi mal -passei a mão nos cabelos- acabei perdendo a hora, mas nem cheguei tão tarde vai...

 

—  Quem era?

 

—  Quem era o que Pai?

 

—  Quem era no carro que te trouxe...

 

—  Ah sim -sorri- um amigo!

 

—  Que amigo Jéssica?

 

—  Ih Pai, pra que esse interrogatório todo? meu deus. -Perguntei irritada.

 

—  Quem era?

 

—  Era o Justin Pai, sim esse mesmo -ele me olhou intrigado- o Justin Bieber, cantor. meu amigo, lembrou? 

 

—  Eu não quero você andando com esse garoto. -O olhei confusa.

 

—  Como assim, não quer eu andando com ele? Ele é meu amigo Pai, eu nunca deixaria de andar com ele por sua causa.

 

—  Eu vou repetir só mais uma vez -ele colocou a mão no bolso me encarando com ódio- EU. NÃO. QUERO. VOCÊ ANDANDO COM ESSE MOLEQUE -ele gritou me assustando.

 

—  Qual é o seu problema com ele? 

 

—  Problema nenhum, só não quero mais ver a minha filha andando com um sujeitinho como ele, caso contrário...

 

—  Está me ameaçando? -Perguntei incrédulo- Você nunca se importou comigo, e agora quer decidir até com quem eu devo andar, grande pai é você, mas se é ver a vida da sua filha um inferno que você quer, Parabéns, você está conseguindo.

 

—  Jéssica, já tivemos essa conversa no dia em que chegamos.

 

—  É, mas desde aquele dia você está tentando me controlar, você nem sabe agir como um pai. se você estiver bem, o resto é que se ferro, parabéns para você pai, me deu uma grande lição que eu vou levar para o meu futuro -falei irônica e ele me olhou com raiva.

 

—  Eu sou seu pai, e não te quero com esse garoto, é um direito de pai que eu tenho.

 

—  Direito de pai é uma ova, direito que você tem até eu fazer 18 e ficar independente.  

 

—  DIREITO QUE EU TENHO ENQUANTO VOCÊ FOR A MINHA FILHA -Seu tom foi alto e grosso, senti minha cabeça queimar e meus olhos arderem, mas eu não daria esse gostinho de vitória a ele, não mesmo. Me virei indo em direção ao meu quarto e fechei a porta e jogando na cama e chorando.

 

Eu não sabia ao certo o motivo pelo qual eu estava chorando, se era de raiva, tristeza ou até mesmo medo. Medo do que meu pai é capaz de fazer para me separar dos meus amigos, de Justin. Não sabia ao certo o porque de toda essa implicância, ele sempre soube que eu e Justin fomos grandes amigos e se ele está fazendo isso simplesmente para me atingir ou para mostrar o seu poder de superioridade ele está conseguindo e está fazendo bem, mas ele é bom, eu sou ótima.

 

Peguei meu celular no bolso do shorts e disquei no número do Justin, tocou várias vezes já estava quase desistindo quando ele atendeu.

 

 

—  Já ficou sabendo que não pode falar ao telefone em quanto dirige? -ele disse me fazendo.

 

—  Ai me desculpa, mesmo. Ligo outra hora.

 

—  Não tudo bem, já coloquei no viva voz.

 

—  ah sim, tudo bem -Não não estava tudo bem, eu estava criança coragem de lá não sei onde para falar tudo assim na cara.

 

—  Então, fala ai. Nossa, eu sabia que você me amava, mas nem tanto ao ponto de me ligar em menos de vinte minutos que nos vimos.

 

—  Nossa Bieber, você é convencido demais, chega a irritar -falei rindo e escutei sua risada abafada;

 

—  Tudo bem, se não me ligou porque está com saudades, foi o que?

 

—  Bom, é que... é que não vai dar pra agente sair nesse final de semana -ele ficou em silêncio por um tempo, se não fosse a respiração dele do outro lado acharia que a ligação havia caído.

 

—  Por que não? agente pode marcar para outro dia então.

 

—  Não, não é isso 

 

—  O que foi então... -sua voz era calma.

 

—  Meu pai, ele criou uma fantasia na cabeça dele e acho que você é um personagem muito mal -suspirei- ele não quer mais que eu te veja.

 

—  Como assim? p-por que?

 

—  Eu não sei, ele viu você me deixando aqui, perguntou quem era, disse que era você e ele simplesmente disse isso, agora o porque eu não sei -falei triste.

 

—  Qual o problema do seu Pai comigo?

 

—  Isso eu estou me perguntando até agora, enfim, é isso.

 

—  Agente não vai se ver nunca mais?

 

—  Não é pra tanto -ri- eu vou fazer 18 anos e eu quero ver quem vai me segurar -ele riu.

 

—  Eu vou dar um jeito.

 

—  Jeito em que? 

 

—  Em agente se ver, em agente sair no sábado.

 

—  Justin, eu acho melhor não. Meu pai pode descobrir e ai sim, eu vou dar estar morta.

 

—  Eu vou dar um jeito, eu sempre dou um jeito. Seu pai não pode fazer isso, e se o problema dele é comigo as outras pessoas não tem nada a ver.

 

—  Do que você ta falando? 

 

—  Depois agente se fala, eu vou dar um jeito, eu prometo -sorri.

 

—  Tudo bem, tchau.

 

—  Tchau!

 

Desliguei o celular e fiquei pensando em que jeito ele estaria dando porque se ele estiver pensando em conversar com o meu pai, desistiria. me levantei e fui tomar o banho, tinha que me arrumar as coisas da escola, não sei, mas eu não estava mais animada como antes para voltar a estudar, esse reencontro com meus amigos me deixou tão feliz que parece que a escola só ajudaria a atrapalhar. Depois dessa palhaçada toda do meu pai eu até perdi a fome, a última coisa que eu queria agora era ver a cara dele. Depois de arrumar as minhas coisas da escola fui dormir, não era tão tarde, mas eu estava morrendo de sono e precisava dormir cedo.

 

Acordei com o som alto do despertador e minha vontade era de joga-lo na parede e voltar a dormir, me animei um pouco quando lembrei que o motivo de estar acordada aquela hora era que eu voltaria a escolar. Me levantei e fui até o banheiro, onde fiz minhas higienes e tomei um banho, eu não queria andar como aquelas patricinhas, muito menos parecer com alguma. O fato era que no meu primeiro dia de aula eu não sabia como me vestir, a muito tempo não vou a escola e não sei como as pessoas se vestem lá. Optei por uma calça e uma regata amarela, até que ficou legal. Deixei meus cabelos soltos, eles estavam secos e ondulados. Passei uma maquiagem leve, e depois sair do quarto já imaginando com quem eu encontraria.

 

 

— Bom dia querida -mamãe colocava as coisas em cima da mesa e papai estava sentado em uma das cadeiras fazendo nada, não o vi me olhando, mas também não me dei o favor de falar com ele.

 

— Bom dia mamãe -sorri.

 

— Ansiosa para o seu primeiro dia de aula?

 

— é... um pouco -sorri fraco- vai sair hoje?

 

— Vou dar uma saidinha sim, mas é coisa rápida, acredito que quando você chegar eu já vou está em casa.

 

— Tudo bem -sorri.

 

— Eu vou te levar na escola -Papai que estava em silêncio me falou- acredito que você mal saiba o nome da escola, posso te levar. -Olhei feio pra ele.

 

— hm... legal.

 

Tomamos o café todos em silêncio, não estava afim de conversa e ficar olhando para o meu pai estava me irritando cada vez mais, ainda mais quando me vinha em mente as coisas que ele me disse ontem. Acabamos de tomar café e desci primeiro, fiquei o esperando aparecer. O caminho até a escola fomos em silêncio, ele sabia o quanto eu estava sentida com tudo aquilo e não puxou conversa nem tentou nenhuma aproximação. Assim que ele parou em frente a tau escola senti um arrepio correr em minha espinha.

 

West Toronto High Scool

 

— Boa aula -Papai falou depois de um tempo, na verdade estava criando coragem para sair daquele carro e ficar vendo aquele monte de aluno me deixava mais nervosa ainda. Olhei pra papai que me olhava, desviei o olhar abrindo a porta do carro e pegando as minhas coisas. desci do carro e vi algumas pessoas olhando pra mim, não sei, isso pode ser normal não é mesmo?

 

Entrei na escola e nem sabia me mexer ali, eu não deveria estar ali, ali não era o meu lugar, isso que estava vindo em minha cabeça, tentava reverter a situação provando o contrário, mas estava difícil. Fui até uma cantina onde tinha um monte de alunos e fui ver os meus horários, só para começar o meu dia perfeito começaria com biologia. Me sentei em uma das cadeiras daquela cantina esperando o sinal bater.

 

 

— Oi -Uma morena, pouco magra de cabelos escuros e cacheados se sentou na minha frente, ela tinha uma bandeja na mão- posso me sentar? -Assenti sorrindo- você é nova aqui não é? eu nunca te vi por aqui.

 

— É, hoje é meu primeiro dia de aula.

 

— Sou Natasha -ela estendeu a mão para mim em cumprimento. 

 

— Jéssica -sorri a cumprimentando.

 

— Você deve estar perdida aqui né? -ri assentindo- tudo bem, é normal, essas pessoas aqui são complicadas e chatas -ri da forma que ela falou- você tem tempo de que agora?

 

— Biologia 

 

— Eu também -ela disse animada- podemos sentar juntas, e eu posso te mostrar a escola

 

— Obrigada -sorri. 

 

— Você é daqui do Canadá? -neguei com a cabeça.

 

— Na verdade, eu nasci em Seattle, quando fiz 3 anos vim para o Canadá, quando fiz 11 fui para Nova Iorque e voltei para cá tem um semana. -ela me olhou confusa.


 



— Nossa, que tipo de pessoa é você?

 


— Não é nada comigo, é que o trabalho do meu pai exige isso e as vezes ele precisa viajar e eu tenho que ir junto -ela riu.


— É... você é legal -rimos.


Notas Finais


Dúvidas, perguntas...>> http://ask.fm/Sabrinnabarreto <<


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