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História Strange Love - YOLO


Escrita por: teefey

Notas do Autor



Capítulo 27 - YOLO


Fanfic / Fanfiction Strange Love - YOLO

Faltavam poucos minutos pro show do Justin e sim, eu estava lá com ele. Ele não estava nervoso e se estava, não demonstrava. Era como se fosse ali que ele pertencesse. A música, as fãs, ao mundo. Justin pertencia ao mundo. Mesmo que ele estivesse comigo e me amasse, não era a mim que ele pertencia. Eu fazia parte do seu mundo, apenas isso, talvez pensar assim fosse mais fácil, mas percebi que não foi assim quando senti uma dor pairar em meu peito.

- Você prefere o xadrez amarelo ou esse aqui? – Justin me interrompeu, fazendo com que eu desse um pulo automático, nada atraente e muito fresco, por sinal.

- Que porra...? – ele falou rindo e vindo mais pra perto – Amarelo? Cinza com vermelho? – ele insistiu ao ver que eu ainda não respondera sua pergunta.

- Segundo – respondi sem pensar – Amarelo te deixa muito mocinha – sorri sarcástica arrancando um olhar reprovador de Justin que logo se tornou convidativo.

- Mocinha? – ele se aproximou mais com um sorriso nos lábios.

Eu já sabia o que ele rondava em sua mente, fui ao seu encontro parando a poucos centímetros de seu rosto.

- Deixa pra usar esses dedos só mais tarde – sussurrei, recebendo um sorriso malicioso como resposta.

- Isso foi um convite? – ele me virou, me abraçando por trás e depositando vários beijos em meu pescoço.

- Entenda como quiser – praticamente sussurrei com os olhos fechados, pensei que Justin fosse continuar, mas ele cessou, me fazendo abrir os olhos e dar de cara com Pattie nos encarando na porta.

Automaticamente me joguei no sofá, tentando parecer o mais normal e menos ninfomaníaca possível.

- Há quanto tempo você tá aí, mãe? – Justin falou depois de muito hesitar, ele pegou sua camisa xadrez vermelha e a colocou tentando agir normalmente, assim como eu tentara.

- Desculpe, eu não queria atrapalhar – ela sorriu constrangida – Só vim avisar que você só tem mais cinco minutos, as crianças e o seu pai já chegaram.

- Ah... Obrigada, mãe – ele sorriu e ao perceber que ela continuara na porta, arqueou as sobrancelhas. Ela entendeu fechando a porta e nos deixando a sós, de novo. Nós rimos.

Logo Justin segurou a minha mão e me puxou pra ele novamente, fazendo assim nossos corpos se unirem.

- Fique em um lugar onde eu possa te ver – ele pediu, selando nossos lábios rapidamente.

- Nem que me paguem – ri de sua proposta, atraindo um olhar desanimado de Justin.

- Ninguém vai atacar você – ele questionou minha escolha, mas ao ver que eu não parecia muito disposta a muda-la, continuou – Eu prometo.

- Justin, quatro minutos! – ouvi a voz de Pattie do lado de fora do camarim, respirei fundo, olhando pra Justin.

- Tudo bem, mas se...

- Não vai acontecer nada – ele me interrompeu, abrindo a porta do camarim e indo comigo até o pequeno palco. Ele foi pra um lado e eu pra o outro, obviamente. Fui até Pattie, Jeremy e cia, enquanto ele foi em direção ao palco. Os gritos já se tornavam mais altos, mesmo que fossem em torno de 500 pessoas, elas gritavam pra caralho.

- Boa noite! – ele falou com um sorriso no rosto o qual eu não havia o visto dar nunca. Era diferente, mas era dele, pertencia a ele e só as fãs conseguiam faze-lo liberar esse sorriso – Como vocês estão? – ele perguntou se sentando no banco que ficava no centro do palco, ao seu lado estava seu guitarrista que agora se encontrava só com um violão.  

- Bem! – as vozes femininas se tornaram uma só respondendo sua pergunta.

- Que bom, eu estou bem também – ele sorriu novamente – Que música eu devo começar? – ele perguntou, já sabendo do tumulto que causaria. Cada uma respondia uma coisa, era louco e ao mesmo tempo... Bom.

Ele apontou pra uma garota loira que estava na frente, ela mal conseguia respirar.

- Take you – ela falou depois de tanto abrir a boca e fechar, seus olhos lacrimejavam tanto que eu achei que ela fosse deitar ali mesmo e chorar pelo resto da vida.

Justin sorriu como resposta, ajeitando o microfone e começando a cantar.

Ah, merda. Por que ele tinha que ter aquela voz? E por que ela me perturbava tanto?

Será que era pecado pensar nele cantando daquele jeito no meu ouvido enquanto ele estava dentro de mim? Se fosse mesmo pecado, eu provavelmente iria para o inferno.

Xx

Os restos das músicas foram até legais, Jazzy dançava com Jaxon como se estivessem em uma balada e aquilo me tirava algumas risadas na maioria das vezes. Eu percebi olhares sobre mim, obviamente. Mas não duravam muito tempo, aliás, elas estavam ali para Justin e não pra mim, certo?

Certo.

A cada falsete e a cada nota alta das músicas eram gritos e mais gritos. Também não era pra menos, Justin provocava e bem... Ele sabia como fazer isso.

Xx

Assim que tudo acabou, Justin parecia que não estava cansado e ele realmente não estava. Talvez ele tivesse se acostumado...

- Eaí? – ele perguntou, todo alegre.

- Foi maravilhoso – Pattie respondeu o abraçando – Eu tenho tanto orgulho de você.

Ele beijou o seu rosto, e olhou pro seu pai.

- Foi muito bom! – Jeremy respondeu olhando pra Jazzy e Jaxon que ficavam correndo de um lado para o outro – O que vocês acharam?

- Bom – Jazzy respondeu correndo para abraçá-lo e Jaxon a acompanhou.

Até que Justin direcionou seu olhar pra mim com um sorriso nos lábios como se fosse “Eu sei que você gostou”.

- Não foi tão ruim quanto eu pensei – dei de ombros, arrancando risos de todos que se encontravam ali.

Ele veio até mim me abraçando, mas com outras intenções, sua boca encostou ao meu ouvido, me fazendo arrepiar só com sua respiração contra a minha pele.

- Eu sei de uma coisa que você não me acha tão ruim – ele falou rapidamente, saindo de perto de mim e indo em direção a Pattie, agora sua expressão demonstrava cansaço.

- Vocês podem ir na frente, eu vou pegar algumas coisas no camarim – ele beijou o rosto de Pattie novamente. Logo, abraçou Jaxon e Jazzy e cumprimentou Jeremy, quer dizer, cumprimentou e o abraçou por que eu fingi ter tropeçado em algo o empurrando pra cima de seu pai. Justin agia como criança em relação ao pai dele e de uma forma ou de outra, ele precisava mudar aquilo – Você vem comigo? – ele olhou pra mim já estendendo a mão.

E eu poderia dizer não? Não.

Justin praticamente me arrastou até o camarim e assim que chegamos lá, pensei que ele fosse realmente pegar suas “coisas” pra nós irmos, mas tudo que ele pegou foi em mim, e de jeito.

Antes que eu pensasse em afasta-lo, ele me colocou contra parede, já tirando suas roupas, mas antes que ele o fizesse, eu o parei.

- Você tá maluco? A gente tá no seu camarim! – questionei, tentando o afastar, mas tudo isso só o fez me agarrar novamente – Justin... – falei já quase entregue – Isso é errado...

Ele parou o que antes estava fazendo ficando de frente pra mim, longe demais pra me provocar, perto demais pra pensar direito. Um sorriso malicioso tomou conta dos seus lábios, fazendo aquelas palavras soarem quase como uma melodia em sua voz: - You only live once.


Notas Finais




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