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História Insantos - O santuário


Escrita por: RicardoGomes

Notas do Autor


Ainda estou elaborando a fic, além de ser minha primeira fic e minha primeira história, ao longo do tempo venho formando essa história na cabeça, criando meios, contabilizando acontecimentos, espero que gostem, por favor não riam u.u

Capítulo 1 - O santuário


A noite caia e os anjos e santos cantavam seus coros noturnos chamando para si a graça e a paz, a névoa que cobria a entrada do santuário era densa, tomava uma cor dourada quando em contato com a estrada que flutuava no vazio que dava em direção à entrada, o santuário era uma terra totalmente vaga longe do resto do "continente" que existia naquele espaço separado do "mundo humano", ali os anjos e santos viviam em harmonia com tudo o que existia, acarretando ordens do Deus da morte que mantinha o equilíbrio entre as duas facetas do universo, que era obviamente o equilíbrio entre vida e a morte, cada Deus tinha seu próprio santuário aonde conviviam em completa harmonia.

As tochas dos portões do Santuário crepitavam e lentamente se apagavam enquanto o ar ficava mais frio a medida que eles quatro se aproximavam, as ondas de vento frio que traziam consigo rapidamente causaram um arrepio nas espinhas dos guardas que se olharam como se tivessem percebido alguma coisa estranha, ao longo da estrada três deles começaram a tomar forma, mostrando aparências únicas, acompanhados de um que aparentava ser um civil comum, com vestes brancas de um santo, os três cobertos por uma espessa capa que também não tinha uma forma normal, (ao envés disso pareciam com sombras de matéria negra) esboçaram um sorriso branco que demonstrava prazer e satisfação por finalmente ali chegarem. O menor dos três de repente sumira de vista assustando um dos guardas enquanto o outro permanecia imóvel, aparentemente não conseguia se mexer, alguma coisa o prendia, enquanto o outro desmaiara completamente.

- Vamos mesmo fazer isso senhor ?

Disse o civil que estava com eles

- Cale-se e entre.

- Sim senhor.

O portão se abria por alguma espécie de força sobrenatural, enquanto este fazia estranhos rangidos, espessos portões de metal se dobravam bem em frente à eles, enquanto guardas iam chegando para entender a confusão.

- P-por favor senhor deixe pelo menos os santos livres!

- Santos ? Testarei sua santidade em frente à dor, provarei que nem mesmo santidades permanecem em perfeita sanidade quando postas à prova.

O mais alto ao dizer isso tornou-se em névoa roxa que cobria metade do santuário trazendo ruína à todas as construções que se dissolviam, o contato com o gás trazia toxinas que instantaneamente desmaiavam aos que ali estavam, os anjos corriam fazendo expressões diferentes com seus rostos idênticos.

O horror tomou conta do lugar.

Pessoas faziam de tudo para escapar dos invasores, mães largavam seus filhos, amigos se empurravam fazendo o possível para se salvarem.

Uma tropa formada por santos tomavam posições estratégias visando um contra-ataque mas tudo isso era em vão frente a loucura do invasor que tinha tamanho médio, ele rodopiava e a cada vez que rodava soltava lâminas que iam em todas as direções explodindo quando tocavam em algum lugar, pessoas eram mutiladas, a praça central ficou pintada de vermelho, enquanto sua risada enlouquecida ecoava em meio ao pânico e a gritaria. 

O líder do trio sorria enquanto sentou-se no meio da praça e tirou seu capuz, seu rosto era diferente, enquanto uma hora tinha feições de mulher, rapidamente mudava para um homem, fato semelhante ao que acontecia com um Deus, pois estes não tem um rosto fixo.

- Senhor tenha clemência, os santos nada fizeram !

- Clemência ? Você diz clemência, mas eu sou Inclemente.

E atravessou o "companheiro" com sua mão, o santo que levou-os ali; mostrando a passagem para o caminho do Santuário do Deus da Morte percebeu então o que fizera ao ver um anjo ser decapitado ao proteger uma criança santa e chorou antes de morrer, nada disso fez sentido quando viu que anjos e santos poderiam coexistir independente da diferença étnica.

Inclemente então adentrou ao castelo do Deus que ali residia e disse:

- Eu cheguei.

- Você, como pôde entrar aqui novamente !?

- Eu acredito que saiba porque vim.

- Sua petulância não terá um fina---

Inclemente avançou antes que o Deus pudesse dizer algo e colocou a mão em seu peito, puxando algo que parecia uma espécie de "luz d'água" 

- A sua origem, o seu santo segredo é meu.

- C-como ?

- Vim preparado, quem imaginaria que o seu santo segredo era o seu amor por mim ? HAHAHA ingenuidade sem limites, isso o levou a ruína...

E esmagou a luz com as mãos, o Deus estatelou-se no chão, enquanto secava, Inclemente foi se assentando no chão assistindo a morte daquele que parecia ser (ou ter sido) alguém especial para ele, escondendo alguma espécie de familiaridade nos olhos...

O Deus virou-se com fraqueza enquanto suas vestes sumiam, e ele secava dizendo.

- Eu renego ao meu pacto...

- Espere, o que está fazendo ?

- Renego a mim mesmo, renego ao presente e ao futuro, repasso meu direito de sucessão à quem é merecedor...

- Não faça isso, não se atreva !!

- Luz da morte que traz esperança aos vivos vá em direção de quem será o próximo Deus...

- Não pense que será fácil, não pense que pararei aqui, eu serei o Deus da Morte você querendo ou não, eu irei atrás daquele que pegou o direito de sucessão, esmagarei a ele e a tudo que lhe é precioso, assim como fiz a você.

O Deus então morreu com um ar de serenidade.

 

15 anos se passaram desde então, os problemas causados pela falta da "morte" trouxeram diversas mudanças naquilo que era conhecido como fim; pessoas viviam mais do que o normal, mortes inesperadas acontecem com frequência, e o surgimento daqueles que eram chamados de "Insantos" trazia diversas mudanças no mundo que conhecemos, aqui começa a nossa história...

 



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